domingo, 28 de fevereiro de 2010

À cidade que amo

Sim, podemos - nada do que sobrou das ribeiras irá permanecer

“Desfilam ainda diante de mim as gargantas apertadas, só sombra, e uma encosta iluminada a toda a luz – profundas vertentes alcantiladas, num rasgo a prumo – cerros pedregosos pela erupção, a ribeira que escorre no sopé dos picos Ruivo e Canário – aldeiazinhas tão isoladas no alto dos morros – o Pico da Figueira, o Curral, a Fajã Escura – barrancos formando o leito de torrentes – terrenos desolados e pedregosos, por onde deve andar o diabo em dias de vento.”
Raul Brandão – As Ilhas desconhecidas, 1926

..e de chuva.

Foto: cristina simões
Uma casa da baixa do Funchal

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Provocar a depressão

Na verdade, uma das coisas mais fáceis é provocar a depressão noutra pessoa. Basta dizer ao outro, algo que provoque hostilidade e, depois, impedir qualquer saída para a descarga da agressão dele.”

Jane G. Goldberg O lado escuro do amor Pergaminho

Temos direito a comunicar os sentimentos negativos. Mas, quando o outro não o permite,  através de várias maneiras possíveis, desde o comportamento autoritário, indiferença  ou disfarçada cinicamente, de preocupação, os sentimentos negativos acumulam-se. O indivíduo ( ou a criança) deprime.
Pode acontecer também, que sejamos o nosso próprio inimigo – ao escondermos do outro, as nossas emoções negativas, por medo (de rejeição...) – estas ficam acumuladas, provocando o risco de depressão.

foto: cristina simões

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Tractatus Logico-Philosophicus


O famoso livro de Wittgenstein - Tractatus Logico-Philosophicus - que revolucionou a filosofia quando foi publicado em 1921, foi agora editado, em ópera, pela Brucknerhaus-Edition. O CD conta com a soprano austríaca Anna Maria Pammer que canta proposições de Wittgenstein. O compositor é Balduin Sulzer.
Trata-se da primeira experiência do género, em música clássica.
A editora:
http://www.brucknerhaus.at/www1/de/shop_bh/shop/cd_dvd/Tractatus_logico_philosophicus_Pammer.php


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O luto



A lógica do luto: “A pessoa luta com o caos interior”*

“No luto, o importante é regressar o mais cedo possível, às rotinas habituais “ (dizem alguns)
Não. “O mais importante no luto é tolerar a desorganização e poder levar a cabo a reorganização…”*

O que implica, ouvir com paciência a pessoa que sofre a perda de um ente querido, assim como estar atento ao modo como  está a vivenciar essa perda. Será util  ajudá-la nas pequenas/grandes tarefas diárias, porque às vezes falta energia para as realizar.
Não tentar, também, reprimir a dor do outro, ou desvalorizá-la, com expressões do tipo ” a vida tem de continuar”, porque ele, nesses momentos, não tem nada mais nada para partilhar, já que a dor pode ter sido evasiva e ter tomado conta de tudo. Ao não se sentir compreendido, pode julgar que nada mais resta. Se quem ouve não o consegue suportar, poderá também significar que sofreu perdas passadas (pessoas, sonhos…), que estão mal resolvidas.

*Citações retiradas do livro Culpa e Depressão, León Grinberg, Climepsi editores. um agradecimento a Ana Lopes por disponibilizar a obra.

Foto: cristina simões

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O temporal


Rutter demonstrou, que a pobreza é risco para tudo.” Daniel Sampaio, Pública de 21.2.2010

Na sequência do artigo do psiquiatra Daniel Sampaio, e pensando nas pessoas que foram atingidas pelo temporal na Madeira, no sábado, um apontamento sobre o conceito de resiliência.

Rutter (que aplicou o conceito de resiliência ao desenvolvimento), identificou seis factores de risco para a perturbação mental, um deles, é a pobreza.
Resiliência caracteriza-se pela capacidade do ser humano, responder de forma positiva, às exigências da vida quotidiana e às situações difíceis.
Essa capacidade pode ser melhorada, através de características pessoais, mas também, por condições do meio. Neste âmbito, estão por exemplo, os processos que reduzem o impacto do risco e a alteração na exposição ou no envolvimento com as situações de risco. Concretizando, tudo o que se fizer para melhorar a vida das pessoas, reforça essa capacidade.
Os mecanismos para lidar bem com as situações  - os prejuízos do temporal - são os que promovem o sucesso na realização de tarefas identificadas pelo indivíduo como centrais aos seus interesses, os processos que promovem a auto-estima e a auto-eficácia, assim como os processos que permitem novas oportunidades de crescimento pessoal.

Destes estudos, e de outros que se seguiram, podemos afirmar que os factores de risco, em caso do temporal, o luto, a perda de bens, o isolamento...não têm o mesmo impacto se actuarem isoladamente ou em conjunto. Em conjunto, o impacto negativo nas pessoas é redobrado.

Sites para intervenções em crises

http://www.nctsn.org/nccts/nav.do?pid=hom_main
http://www.cincinnatichildrens.org/
http://mentalhealth.samhsa.gov/
http://www.ptsd.va.gov/

Nos sites acima referidos, poderá aceder a guias de intervenção, tais como:

Psychological First Aid em ptsd.va.gov

http://www.ptsd.va.gov/professional/manuals/manual-pdf/pfa/PFA_2ndEditionwithappendices.pdf

http://66.104.246.25/ucla/PFA_Families_homelessness.pdf

http://www.ready.gov/kids/_downloads/PFA_Parents.pdf

http://www.listo.gov/ninos/_downloads/PFA_SchoolCrisis.pdf

http://www.disastermh.nebraska.edu/psychfirstaid.html

http://www.state.nj.us/humanservices/emergency/SAMHSA_PsychFirstAidForResponders.pdf

http://www.ahcancal.org/facility_operations/disaster_planning/Documents/PsychologicalFirstAid.pdf


http://cpmh.psikologi.ugm.ac.id/wp-content/uploads/Field-Operations-Guide.pdf


Entidades que tratam Pacientes com Transtorno de Stress Agudo e Transtorno de Stress Pós-traumático:
http://www.emdr.com/
http://www.emdriberoamerica.org/


Foto: cristina simões

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Esperança




Na sequência da maior catástrofe natural que assolou a Ilha da Madeira, nos últimos 100 anos, no sábado 20 de Fevereiro, uma mensagem de esperança.

Imaginar o futuro
Daniel Gilbert, Psicólogo e Professor na Universidade de Harvard, é considerado a autoridade máxima no estudo da “previsão afectiva”, que é a capacidade que o cérebro humano tem, de imaginar o futuro - o quanto felizes esperamos ficar se os nossos desejos se realizarem, ou como receamos ficar infelizes se não os conseguirmos realizar.
E, planear o futuro envolve ansiedade e planeamento. Estes dois conceitos ligados ao futuro, revelam-se do seguinte modo: sentimos ansiedade se prevemos que algo de mau pode acontecer, e planeamos o futuro, imaginando como as coisas se vão desenrolar ao longo do tempo. No fundo, significam a nossa tendência, em tentar controlar as situações.
Este autor, aconselha que não acreditemos, em absoluto, nos nossos pensamentos (positivos ou negativos) quando tentamos prever o futuro, porque, a nossa imaginação tem limitações e comete os seguintes erros.

Limitações da imaginação

1 – Crenças que as coisas são na realidade como parecem ser mentalmente.
Isto significa que, temos uma tendência para imaginar acontecimentos, e juntar-lhes pormenores, assim como, a desprezar outros. E, não temos consciência disto, acrescenta Daniel Gilbert. O mais certo é, no futuro esses acontecimentos não se verificarem, ou caso ocorram, têm características que não imaginávamos à partida.

2 – Tendência para a experiência presente influenciar a nossa visão do passado e do futuro
Outra razão que nos leva a cometer erros quando pensamos no futuro, está relacionada com o facto de imaginarmos o modo como nos vamos sentir, amanhã, de acordo com o modo como nos sentimos hoje. Isto é, se estamos hoje, tristes, imaginamos que no futuro, assim nos vamos sentir.

3 – Dificuldade em reconhecer que algo seja ou pareça razoável
Segundo Daniel Gilbert, a imaginação não reconhece que as coisas parecerão diferentes quando acontecerem – particularmente as coisas más parecerão bastante melhores, só que não as imaginamos assim.
Isto acontece porque, temos um sistema imunitário psicológico que nos defende da infelicidade. E, este sistema permite criar outro tipo de felicidade – a “felicidade sintética”, que é a que criamos, quando não temos o que queremos. Que se traduz na capacidade( saudável) de contentarmo-nos, com o possível.

Modo de superar os erros da imaginação

Perante pensamentos como estes:
Daniel Gilbert recomenda que, devemos falar com pessoas que viveram experiências semelhantes, mesmo considerando que elas irão nos relatar o seu modo pessoal de viver as situações. Também devemos ter capacidade de questionar os nossos pensamentos e emoções – não acreditar em tudo o que pensamos. E evitar stressar, de modo a fazer as diligências necessárias para superarmos as situações.

Para saber mais:
- O livro: “Tropeçar na felicidade” de Daniel Gilbert, Edições Estrela Polar.
Esta obra venceu, em 2007, o Prémio Royal Society britânico para livros de ciência, em competição com um vencedor do Prémio Nobel de Medicina. Não é um livro de auto – ajuda.
- Conferência de Daniel Gilbert “Porque somos felizes”, em vídeo, com tradução portuguesa, em: 

http://www.ted.com/index.php/talks/lang/por_br/dan_gilbert_asks_why_are_we_happy.html

foto:cristina simões




quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Síndrome de Hubris


Na revista Cerveau et Psycho nº 34 de Agosto de 2009, foi publicado um artigo de Sebastian Diegues -  neuropsicólogo do laboratório de neurociências cognitivas (Suíça) -  sobre o livro de David Owen  In Sickness and in Power, publicado em 2008, que descreve as patologias do carácter dos chefes de Estado durante os últimos 100 anos.
O conceito de Hubris foi retirado da filosofia grega – Platão e Aristóteles – mas também do teatro.
D. Owen (Ler uma entrevista sua, na Etiqueta Entrevistas) descreve 14 sintomas que segundo ele, caracterizam o Sindrome de Hubris ou (Sindrome de presunção). Para ter este síndrome é preciso apresentar no mínimo 3 sintomas. Uns são próprios do Síndrome de Hubris outros são comuns aos critérios de diagnóstico da personalidade narcísica, da personalidade anti-social ou da histriónica.

1. Inclinação narcisista para ver o mundo como uma arena onde exerce o seu poder e procura glória. (*)
2. Predisposições para lançar acções susceptíveis de apresentar o indivíduo sob facetas favoráveis, isto é, que possam ornamentar a sua imagem. (*)
3. Atracção desmedida pela imagem e pela aparência (*)
4. Maneira messiânica de evocar os negócios correntes e tendência a exaltação. (*)
5. Identificação com a nação ou organização, ao ponto do indivíduo pensar que o seu ponto de vista e os seus interesses são idênticos à nação ou à organização (SH)
6. Tendência a falar de si na 3º pessoa. (SH)
7. Confiança excessiva no seu próprio julgamento e despeito pelas críticas ou conselhos de outros. (*)
8. Sentido de omnipotência sobre o que o individuo é pessoalmente capaz de realizar. (*)
9. Crença que em vez de ser responsável diante dos seus colegas ou da opinião pública, deverá responder perante um único tribunal, o tribunal da história. (*)
10. Crença inabalável que o julgamento deste tribunal lhe será favorável. (SH)
11. Perda de contacto com a realidade, associada a um isolamento progressivo. (**)
12. Agitação, imprudência e impulsividade. (SH)
13. Tendência a atribuir importância à sua visão, às suas escolhas, o que evita tomar em consideração os aspectos práticos ou a avaliar os custos e as consequências. (SH)
14. Incompetência “hubristique”, quando as coisas correm mal,  porque uma confiança em si foi excessiva, o que levou o líder a negligenciar os procedimentos habituais da política e o direito (***)

Um pouco de humor
Em síntese, a característica principal  deste síndrome, é ser visível a todos, menos ao próprio e aos seus fiéis.

Legenda:
(SH) Características próprias do síndrome de hubris; * Características próprias da personalidade narcísica;  ** Características próprias da personalidade anti-social; *** Características próprias da personalidade histriónica

Foto: cristina simões

sábado, 13 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O ponto do não retorno


Filme: A Leste do Paraíso; com James Dean (Cal) e Raymond Massey (Pai)
Realização: Elia Kazan; Baseado no romance de John Steinbeck

Não vemos os caminhos mas acreditamos que eles existem, e que há entre brumas e sombras, o semelhante, o humano. Gastamo-nos em revelações, gestos, lágrimas e surpreendemo-nos como ainda nos iludimos. Até o ponto de não retorno, que revela esta cena.

É a história de um filho (James Dean) que disputa o amor de um pai que manifesta preferir o irmão.
O pai não aceita o presente (o dinheiro que simboliza “o amor”) que o filho lhe dá – não reconhece as iniciativas do filho. Não reconhece o filho.
Este pai, que vive sob rigorosos princípios da decência, tem um sentimento de omnipotência – o sentimento de ser melhor do que os outros, e não precisar deles, ou, neste caso, não  aceitar o filho (Cal) como diferente, como ser de relação, mas sim, como objecto de domínio ("devias ser como o teu irmão"). Como se fosse uma parte de si próprio, que ele (o pai), deve achar que é a parte melhor.
Construiu esta personagem, não sabemos se acredita nela. Grave seria se acreditasse.

Um Livro: "Famílias e como (sobre)viver com elas" de John Cleese e Robim Skiner.
É um diálogo sobre várias temáticas (casamento, filhos…) entre um terapeuta familiar e um antigo cliente. Muito interessante.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Meditação e afins




Confesso, sempre foi cínica perante quem faz meditação, yoga ... e manifesta evidentes dificuldades de relação humana. Como se essas práticas se revelassem um exercício de puro narcisismo - eu e o meu corpo, própria do narcisismo primário.
Entendía a capacidade de relação humana como uma medida para avaliar a serenidade - estado a que associava aquelas práticas. Até que li o filósofo Paulo Borges, Presidente da União Budista Portuguesa. Que alegria, eu estava certa - desenvolver  meditação é uma filosofia, que envolve transformação e respeito pela vida de todos os seres.

Em "Da saudade, Como Via de Libertação" Quidnovi Editora, que embora não seja um livro sobre meditação assume-se " como ponto de partida de uma via de libertação de transformação efectiva de si e do mundo, a percorrer mediante um exercício ético-meditativo e uma linha de acção concreta ".

Pode ler-se:
"Não consideres fatal e natural o sofrimento, nem o teu nem o de ninguém. Revolta-te serenamente contra a indiferença, preguiça e distracção em que tens andado. Decide-te a fazer alguma coisa, a instaurar desde este preciso instante uma profunda diferença  na tua vida e, assim, no universo! "

"Poderemos só então, como foi dito, residir plenamente, ou seja sábia, amorosa e compassivamente, no mundo e em cada um dos mundos possíveis ... uma benção e num benefício para todos os seres, não só para os que mais se connosco Imediatamente relacionam ".

Tem orientações sobre como fazer meditação.

Visite a página pessoal do filósofo Paulo Borges: http://www.pauloborges.net/


Resiliência

Foto: C. S

Foi em tempos um vaso de fetos (???). Um dia, por acidente partiu-se, mas nem por isso resultou na morte da planta. Teve algumas dificuldades iniciais de adaptação. Sobreviveu. Está mais bonita. E, a nova situação, empoleirada sobre o tronco de uma árvore, dá-lhe dignidade - é Resiliência. 

Não se pode gostar do filho, tem de apostar nesse filho. Não chega a empatia para o descobrir; precisa de responder, dar resposta complementar à necessidade do sujeito dependente e imaturo.”
Coimbra de Matos (psicanalista), Vária- Existo porque fui amado. Climepsi editores

Amar um filho, envolve sobretudo ser capaz de dar sem contar com o receber - um dos maiores problemas para os pais narcísicos.

Resiliência tem que ver com a capacidade de um indivíduo para ultrapassar os traumatismos e construir-se apesar das feridas. Está naturalmente relacionada com o amor por um filho, porque os pais podem ajudar as crianças a lidarem, de um modo bem sucedido, com as situações mais diversas, desde as adversidades, tais como problemas familiares, doenças, ou com os pequenos, grandes problemas do dia a dia.

Aqui ficam algumas maneiras de promover resiliência nas crianças:

Pense positivo: as crianças precisam de ouvir os pais a pensar em voz alta de modo positivo, e a manifestarem determinação em lidar com as tarefas. Deste modo, ensina-se às crianças um sentimento de poder e promessa.

Expresse amor e gratidão: não coloque a criança em situação de ter que adivinhar através dos seus sinais ambíguos, se a ama ou não. Os elogios devem ocorrer mais do que as críticas. Crianças e adolescentes que são amados e apoiados, aprendem as expressar as emoções positivas e negativas. Facilite a expressão de todas as emoções, até mesmo as negativas. Ela tem direito a elas. E, ao expressá-las, dá à criança a confiança que o "lado negro", que todos temos, é aceite, sem que isso destrua  o vínculo que a une aos pais. Os pais que ajudam as crianças a se tornarem conscientes das emoções, de um modo apropriado (ex: verbalizando a tristeza se repara que a criança está triste, a alegria, se está alegre…), ajudam-nas a lidar com os eventos da vida, dando-lhes competência.

Viva de modo saudável: dê à criança uma vida saudável, com rotinas, hábitos alimentares saudáveis, sono adequado, exercício físico, actividades nas quais elas se possam expressar (mesmo que você fique… horas à espera que a actividade termine). O exercício regular, em conjunto com a atenção que dispensa à criança, e com o seu estímulo, em tudo em que ela se envolve de positivo, diminui as emoções negativas de ansiedade, raiva e depressão.

Competência académica: assegure-se que crianças e adolescentes alcançam competência académica. Mas não seja demasiado exigente. E, se o for, questione-se sobre os seus motivos, ou qual a personagem mais importante nessa cena, você e os seus interesses ou o seu filho – basta olhar para o seu interior sem medo do que possa encontrar.

Expressões: dê importância à necessidade da criança se exprimir através de actividades musicais, artísticas, desportivas, ou outras, mas não exagere no tempo dispensado para elas.

Amigos: ter amigos e ficar ligado aos amigos e entes queridos, pode aumentar a resiliência.

Por último, com as crianças: evite ironia, sarcasmo, paradoxos. Use e abuse da serenidade e de uma palavra de conforto.

Adaptado de:



Se trabalha com jovens a nível da promoção do bem-estar, neste site, tem disponíveis recursos nesta área, e pode fazer o download gratuito de manuais (em língua inglesa) de:

- Bem -estar
- Resiliência (comunicação, stress e coping)
- Prevenção do suicídio
- Bullying